'Sempre que eu canto, choro', diz Zé Felipe sobre música em homenagem ao pai

Zé Felipe participou de uma live no escritório da Deezer, em São Paulo e logo após, o cantor cedeu entrevistas para alguns veículos de comunicação. Ao F5, o goiano revelou que sempre que canta a canção "Na Mesma Estrada", composição em homenagem ao seu pai, se emociona. Confira a matéria na íntegra!

"Sempre que eu canto, eu choro. É uma música forte. Fiz para mostrar minha gratidão a ele e à música sertaneja, que foi o que o tirou das plantações de tomate para ser o cantor mais popular do país", afirma Zé, que diz cantá-la somente quando há muitas famílias na plateia.

"Em doses homeopáticas, fui fazendo o que eu sempre quis e acho que finalmente encontrei o meu estilo", diz Zé, que comemora o sucesso de "Você não Vale Nada", parceria com o funkeiro Menor que chegou ao Top 10 das paradas brasileiras.

"Só escuto isso. A galera hoje quer música para dançar, se divertir. Acima de tudo, música boa. Mas sem letra difícil. O povo quer cantar a música no chuveiro para esquecer da vida, que já é difícil. Tem que ter refrão fácil e beat bom."

Bem diferente do começo da carreira, quando usava "looks" sóbrios e era meio envergonhado, Zé Felipe recebeu a reportagem do "F5" com um abraço caloroso e vestindo uma camiseta da Gucci e uma calça da Adidas, roupas que lembram muito o figurino de Anitta e Pabllo Vittar, das quais ele se diz um admirador.
"Pabllo é mais homem que muito homem. Chegou chegando, dizendo a que veio e merece todo o sucesso que está fazendo. Da mesma forma que Anitta, que conseguiu deixar a cultura latina mais integrada com o Brasil. Isso é confiança!"

"Estava de folga em Miami e me chamaram correndo pra Cuba. Só acreditei quando acabou e eu pensei 'nossa, gravei com o Iglesias", lembra Zé, que foi muito bem recebido por lá. "Os cubanos são um povo muito festeiro, tipo nordestino, sabe? Eu adorei!"

"O artista não pode ser arroz de festa, mas tem que estar o mais perto possível do público. Até porque é legal ver as pessoas admirando seu trabalho", diz Zé, com um largo sorriso no rosto. "Se eu me acostumar com isso fica chato, né? Pode não. O dia em que eu me acostumar acho que paro de cantar."
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